Programação
CF1 - Philippe Steiner (Université Paris-Sorbonne)
Dia 25/10, terça-feira, das 11h30 às 13h00. Sala 4, Anfiteatro Glória
Apresentador: José Ricardo Ramalho (UFRJ, Anpocs)
Philippe Steiner is professor of sociology at the university Paris-Sorbonne. His research are devoted to the economic sociology of markets (La transplantation d’organes: un commerce nouveau entre les êtres humains, Paris, Gallimard 2010), the relation between markets and morals (Calcul et morale. Coût du travail et valeur de l’émancipation, with C. Oudin-Bastide, Paris, Albin Michel, 2015; Marchés contestés, with M. Trespeuch, Toulouse, Presses universitaires du Mirail, 2015) and the history of social sciences (Durkheim and the Birth of Economic Sociology, Princeton university press, 2011). He has recently published Altruísmo, dons e trocas simbólicas, editora Cultura Acadêmica and La solidarité à distance. Quand le don passe par les organisaitons, with S. Naulin, Toulouse, Presses unversitaires du Mirail).
Título: Gift-giving in Modern Societies: the case of Organizational gift-giving
This presentation examines the characteristics of the organizational gift: a specific form of gift in which an organization or a series of organizations steps in between the donor and the donee. After a comparison with the Maussian gift, the communication examines three key characteristics of the organizational gift: the role played by the organization which prevents direct contact but connects people at distance; the circuits of commerce thank to which resource move from the donator to the donee and, finally, the difficulty to give back in the absence of a direct link between the donator and the donee. The conclusive part stresses the role played by organizational gifts in producing a solidarity at distance between human beings.
CF2 - PFernando Mayorga (Universidad Mayor de San Simón)
Dia 26/10, quarta-feira, das 11h30 às 13h00. Sala 4, Anfiteatro Glória
Apresentador: Claudio Gonçalves Couto (FGV/SP, Anpocs)
Fernando Mayorga es Sociólogo (UNAM) y Ph.D. en Ciencia Política (FLACSO/México). Investigador y profesor de la Universidad Mayor de San Simón (Bolivia). Coordinador del grupo de trabajo “Ciudadanía, representación política y organizaciones populares” de CLACSO (Argentina). Últimos libros: Incertidumbres tácticas. Ensayos sobre democracia, populismo y ciudadanía (2014) y Urnas y democracia directa. Análisis del Referendo Constitucional (2016).
Título: Estado Plurinacional y democracia intercultural en Bolivia
En 2009 entró en vigencia una nueva Constitución Política que define un modelo estatal inédito – Estado Plurinacional – que se caracteriza por el pluralismo jurídico, económico, lingüístico, cultural y político a partir del reconocimiento de derechos colectivos a los pueblos indígenas. En su faceta política, se expresa en el reconocimiento de la democracia comunitaria -formas de elección y selección de autoridades y representantes por medio de usos y costumbres indígenas- que se articula con la democracia representativa y la democracia directa y participativa. La combinación variable de reglas e instituciones de estas tres formas de democracia configuran la democracia intercultural. Ese modelo de Estado condensa el proyecto político del MAS, partido que domina la escena política desde hace una década con el liderazgo de Evo Morales, vencedor de tres elecciones consecutivas: 2005, 2009 y 2014.
CF3 - Mabel Grimberg (Universidad de Buenos Aires)
Dia 27/10, quinta-feira, das 11h00 às 12h30. Sala 4, Anfiteatro Glória
Apresentadora: Antonádia Borges (UnB)
Mabel Grimberg, doctora de la Universidad de Buenos Aires, con mención en Antropología Social, y Licenciada en Ciencias Antropológicas, es Profesora Titular Regular de la UBA - Programa de Incentivos e Investigadora Principal de CONICET; Directora de Proyectos de ambas instituciones; Directora del Instituto de Ciencias Antropológicas (UBA); Fundadora y Directora del Programa de Antropología y Salud del Instituto de Ciencias Antropológicas y del Programa Procesos de reconfiguración estatal, resistencia social y construcción de hegemonias (UBA); Ha realizado una estadía posdoctoral en la Universidad de Cambridge, Editora de “Cuadernos de Antropología Social” revista de la Sección de Antropología Social, ICA y de “RUNA Archivo para las Ciencias del Hombre” (UBA). Desarrolla dos líneas temáticas: Antropología del poder y la política; Estado, políticas sociales y sectores subalternos, procesos de politización de la vida cotidiana, demandas sociales, procesos de resistencia y movilización social; trabajo y salud. Políticas y Vih-Sida, vulnerabilidad social, género y sexualidades. Entre sus libros: Demanda, Negociación y Salud. Antropología social de las representaciones y prácticas de trabajadores gráficos 1984-1990. (UBA Ed., 1997); Experiencias y narrativas de padecimientos cotidianos. Miradas antropológicas sobre la salud, la enfermedad y el dolor crónico (Coedición Fac. de Filosofía y Letras UBA- Antropofagia).
Título: Resistencia, movilización y militancia. Tensiones y reconfiguraciones de la vida cotidiana de movimientos sociales del Area Metropolitana de Buenos Aires
En los últimos nueve meses la implementación simultánea de políticas neoliberales del gobierno de “Cambiemos” en áreas claves de la vida social ha resultado en una drástica transferencia de ingresos a los sectores concentrados constituyéndose en una vertiginosa experiencia de precarización de la vida y pérdida de derechos para los sectores populares, y al mismo tiempo, en formidables demostraciones de resistencia y movilización social. A partir de un estudio etnográfico en co-labor, esta presentación explora los desplazamientos y realineamientos de agrupamientos políticos y movimientos populares, las estrategias, recursos y modos de acción colectiva y las reconfiguraciones de la vida cotidiana en este contexto, incluyendo nuestra inserción como antropólogos en estos procesos.
CF4 - Alfredo Wagner de Almeida (UFAM)
Dia 25/10, terça-feira, das 18h00 às 19h30. Sala 4, Anfiteatro Glória
Apresentadora: Emilia Pietrafesa de Godoi (Unicamp, Anpocs)
Alfredo Wagner Berno de Almeida, doutor em Antropologia Social pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é professor nos seguintes programas: Pós-Graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia e Pós-Graduação em Antropologia Social na Universidade Federal do Amazonas (UFAM); Pós - Graduação, Cidadania e Direitos Humanos em Segurança Pública na Universidade do Estado do Amazonas (UEA), Pós-Graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Coordena o Projeto “Mapeamento social como instrumento de gestão territorial contra o desmatamento e a devastação: processo de capacitação de povos e comunidades tradicionais” (BNDES/UEA). Coordena também o projeto “Centro de Ciências de Saberes: experiências de criação de Museus vivos na afirmação dos saberes e fazeres representativos dos povos e comunidades tradicionais” (MCTI/CNPQ/SECIS), realizado pela UEA em parceria com o Museu de Astronomia/MCTI. Trabalha principalmente com os seguintes temas: povos tradicionais,etnicidade, conflitos, movimentos sociais, processos de territorialização e cartografia social, Amazônia.
Título: Medo de compreender? Ampliação da ação conservadora em domínios que os pensadores críticos imaginavam ter exclusividade
Estamos diante de uma “situação política excepcional” em que a iniciativa pertence a forças conservadoras que impelem a ação governamental e as iniciativas políticas para extremos, desestruturando instituições, programas e projetos. Uma interpretação primeira remete a dispositivos que contemplam interesses de determinados setores das federações da indústria, de empreendimentos dos agronegócios, que são anunciados como as novas plantations, e de empresas mineradoras. Tais empreendimentos, que são responsáveis pela produção de commodities, acham-se empenhados em reativar instrumentos do sistema repressor da força de trabalho, que foi um elemento estruturante da sociedade colonial, suprimindo direitos trabalhistas e reduzindo as hipóteses do que é legalmente definido como trabalho escravo. A redefinição da jornada de trabalho e das condições de trabalho degradantes recolocam questões polêmicas, afinal para Barrington Moore e O. Velho a “escravidão de plantation” consiste num obstáculo à democracia. Os efeitos deste quadro de instabilidade mostram-se imprevisíveis e tanto dificultam as análises, quanto impulsionam para projeções de “graves antagonismos e tensões sociais”, produzindo simultaneamente o que Luc Boltanski e A. Esquerre denominam de “um grande medo de compreender”.
CF5 - Gabriel Cohn (USP, Unifesp)
Dia 26/10, quarta-feira, das 18h00 às 19h30. Sala 4, Anfiteatro Glória
Apresentador: Adrian Gurza Lavalle (USP, Anpocs)
Gabriel Cohn é professor emérito na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP (Ciência Política). Na área institucional, foi presidente da Sociedade Brasileira de Sociologia na sua recriação em 1985 e presidente da Anpocs no período 2005-2007. Tem em fase de publicação os dois primeiros volumes (Weber, Frankfurt – teoria e pensamento social I e II) de uma trilogia com escritos publicados ao longo da carreira e inéditos, da qual o terceiro volume (Ideias brasileiras) reunirá textos sobre temas brasileiros.
Título: Vias Sinuosas Grandes questões, pequenas respostas.
Este poderia ser o lema das reflexões soltas que serão trazidas para apresentar um grande tema: aquele das vias indiretas de acesso ao tecido fino da sociedade. A justificativa para isso consiste em que é na urdidura mínima e não nos grandes cordames da amarração social que se escondem os segredos da organização e do modo de funcionamento do capitalismo na sua fase contemporânea. Cercar o objeto por mil maneiras, indo ao que tem de mais fino sem perder de vista as grandes questões clássicas das ciências sociais, eis o desafio. Referências nesse trajeto serão alguns mestres das vias sinuosas, Simmel, Adorno, Kracauer e, pelo lado mais político, Gramsci.